O QUE EVITAR
A maioria das pessoas desaprendeu o que é comida, e se alimenta com produtos que tem uma vaga semelhança com comida.
AQUI há uma lista dos alimentos saudáveis e naturais.
Se deseja ter uma vida plenamente saudável, deve-se evitar:
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GRÃOS DE CEREAIS (PROCESSADOS OU INTEGRAIS)
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LEGUMINOSAS (SOJA, FEIJÕES, ERVILHA, AMENDOIM)
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LEITE E DERIVADOS
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AÇÚCAR
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ÓLEOS VEGETAIS REFINADOS (SOJA, MILHO, CANOLA)
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SAL EM EXCESSO
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ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS
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CARNE PROCESSADA
Agora, vamos discutir em detalhes as razões para evitar tais alimentos.
Grãos, como arroz e trigo, são bastante problemáticos na alimentação humana. Apresentam índice glicêmico elevado, ou seja, são absorvidos rapidamente e liberam grande quantidade de glicose no sangue, e consequentemente insulina. Com isso o corpo bloqueia o uso da gordura corporal e transforma em gordura todo o excesso de glicose. Os triglicerídeos do sangue são as as particulas que formarão o tecido adiposo. Pouco tempo depois, a glicose no sangue cai e sente-se muita fome, gerando um ciclo compulsivo.
Também apresentam uma quantidade de vitaminas e minerais muito baixa. Em grandes quantidades vão eliminar do prato outras fonte mais nutritivas. Além disso possuem substâncias conhecidas como anti-nutrientes, que se ligam aos minerais (como ferro, cálcio, zinco) e impedem a sua absorção. E por último, estão relacionados com doenças auto-imunes (onde o corpo se ataca), principalmente por causa do glúten.
O glúten é um combinado de proteínas encontrado principalmente no trigo, e é responsável pela elasticidade das massas. Puro ele tem uma consistência semelhante a de um chiclete. Acredita-se que ele cause uma hiperpermeabilidade do intestino, e particulas de alimento passam antes de serem digeridas. Quais as consequências?
Imagine que entre uma partícula de colágeno na corrente sanguínea. Para o corpo será um elemento estranho, que deve ser atacado. Após neutraliza-la, seu sistema imunológico estará programado para sair combatendo todo e qualquer colágeno que encontrar, inclusive o que forma o seu corpo. Acredita-se que isso cause diversas doenças infamatórias sem causa muito bem definida, como: Problemas nas articulações, rinite, sinosite, psoríase, entre outras. E seu sistema imunológico vai estar ocupado atacando você mesmo, ao invés de atacar ameaças reais, causando uma queda na resistência.
Sabe-se que 1% da população é celiaca, uma intolerância extrema, e 6% da população aparenta ter uma intolerância mais branda, não-celiaca. Vale ressaltar que ainda não existem grandes estudos na questão, nem comprovando totalmente, nem refutando a hipótese de que glúten seja nocivo para qualquer ser humano. Hoje, todos os produtos no Brasil são obrigados a informar no rótulo se possúem ou não glúten. Ainda é preciso aguardar mais, mas, de qualquer forma, o benefício de trocar grãos por tubéculos, frutas e vegetais é gigantesco, e o glúten é apenas um pequeno fator dentre vários. O fato de um industrializado ser livre de glúten não o torna saudável.
Grãos integrais mantém uma camada que é utilizada pela planta para proteção, que contém toxinas para evitar de ser comida, filtros solares e também muitos anti-nutrientes, já citados. O pequeno ganho de nutrientes que eles trazem é abatido por este fato. Eles apresentamum pouco mais de fibra, o que resulta em um índice glicêmico mais baixo. Porém, na prática, a diferença é insignificante.
Leguminosas são tóxicas, para serem consumidas exigem longo cozimento e outros processos, como ficar de molho ou sofrer choques térmico, para reduzir as toxinas e tornarem-se comestíveis. Tais toxinas continuam presentes após o preparo e podem causar lesões nas paredes intestinais e doenças auto-imunes. Uma dessas substâncias são as saponinas, que podem cair na corrente sanguínea e destruir as hemácias. Legumes são de difícil digestão e contém os mesmos anti-nutrientes dos grãos.
Observação: Os grãos das leguminosas são chamadas, corretamente, de legumes. Os legumes da línguagem popular se referem a vegetais cozidos, e são um termo bastante vago. Exemplos de legumes: Soja, feijão, ervilha, lentilha, grão-de-bico, amendoim (que não é uma castanha).
Leite e derivados, de outras espécies, sendo consumido por adultos, não é uma pratica nada saudável. Ele é um dos alimentos mais ricos em cálcio que existe, mas este mineral pode ser obtido de diversas outras fontes, e o excesso prejudica a absorção de outros minerais, como ferro, magnésio e zinco, os nutrientes que mais faltam na alimentação tradicional. Curiosamente, não existe qualquer relação comprovada entre o consumo de leite e melhora da saúde óssea.
É o principal alimento causador de alergias alimentares. Interfere no intestino e sistema imunológico, semelhante ao exemplo do glúten.
Apresenta uma lista gigantesca (mais de 75) de homônios e peptídeos bio-ativos. E não se trata de nenhuma teoria conspiratória, tais hormônios estão naturalmente presentes e se destinam ao desenvolvimento dos bezerros. Um dos principais é a insulina bovina, que eleva o risco de diabetes tipo 1. Também apresenta enorme quantidade de estrogênio bio-ativo, que cai rapidamente na corrente sanguínea e está relacionado com câncer de mama, ovário e próstata. Existem estudos comprovando a relação entre consumo de leite e acne, problema ausente em adolescentes de tribos sem acesso a ele. Muitas pessoas relatam uma enorme melhora na pele ao corta-lo.
Como pode ver a lista é gigantesca, e poderiam ser citados muitos outros problemas.
E nem chegamos na lactose ainda! Cerca de 65% da população mundial, e 70% da brasileira, possuí algum grau de intolerancia e apresenta problemas gastrointestinais ao consumi-la. A maioria se deve ao fato da perda gradual da capacidade de digeri-la ao entrar na vida adulta. Também existe a genética, onde a intolerência é total.
Observação: Dietas de baixo carboidrato que permitem derivados sem ou com pouca lactose, estão preocupadas com: Reduzir o carboidrato para emagrecer e ter mais opções alimentares, e decidem tolerar todos aqueles outros efeitos negativos e riscos. Atualmente as diretrizes nuutricionais mais modernas, como da USDA e Havard, excluem o leite ou o limitam a pequenas quantidades.
Açúcar, por incrível que pareça, não é um dos piores. A sacarose é encontrada naturalmente em vários alimentos e no mel. O problema é o excesso, que se dá ao adicionar a sua forma refinada a alimentos, receitas, e em produtos industrializados em geral, com destaque para refrigerantes. Os brasileiros consumem, em média, 55 kgs de açúcar por ano, cerca de 150g por dia. O açúcar é ausente de qualquer vitamina ou mineral, quantidades tão altas irão expulsar outros alimentos mais densos nutricionalmente.
Também apresenta índice glicêmico alto, com os problemas já explicado nos grãos. E há a questão da frutose. Embora esteja na moda falar que ela é um veneno, não é bem assim. A frutose é um carboidrato que não eleva diretamente a insulina e tem índice glicêmico muito baixo, pois pois precisa ser metabolizada no fígado antes de poder ser utilizada pelas células do corpo.
Em pequenas quantidas, a frutose será perfeitamente metabolizada e não causará qualquer problema. Em grandes quantidades pode causar as 4 doenças da síndrome metabólica (diabetes, pressão alta, obesidade e problemas cardíacos), além de problemas de gordura no fígado. Sacarose, o açúcar de mesa, é um díssacarídeo, composta de uma molécula de glicose (que eleva rapidamente a insulina) e uma de frutose. Com o açúcar refinado é possível atingir níveis de frutose que seriam inalcançáveis com alimentos naturais.
Óleos vegetais refinados saem de fábricas, precisam de longos processos industriais e vários produtos químicos para serem extraídos, ao contrário dos óleos saudáveis, que são apenas prensados a frio.
Os óleos refinados possuem altas concentrações de Ômega 6, um nutriente essencial, mas que deve estar balanceado com o Ômega 3, senão ocupa suas funções e causa problemas. As dietas atuais tem uma proporção de Ômega 6/3 de 10. Os homens paleolíticos possuiam essa proporção em 2. Ou seja, o Ômega 6 está 5 vezes mais alto que o ideal. Isso aumenta significativamente a inflamação corporal, problema que desencadeia várias doenças, incluindo infarto, que nada mais é do que inflamação dos músculos das artérias, que impede o sangue de fluir. A inflamação também está relacionada com problemas nas articulações, doenças autoimunes e queda da resistência contra doenças contagiosas.
Além do óleo de cozinha, os óleos refinados estão presentes em diversos industrializados e compõe as margarinas.
Sal, definitivamente, não é Paleolítico. Sabe-se que o excesso causa hipertensão, AVC, osteoporose e pedras nos rins. Também é associado com outros problemas, como insônia, disfunção erétil e doenças auto-imunes. Os problemas não são causados apenas pelo sódio, mas também pelo cloro. A boa notícia é que 70% ou mais do cloreto de sódio na alimentação ocidental vem de alimentos industrializados. O sal que adicionamos aos alimentos naturais representa uma pequena parcela. Caso não consiga elimina-lo, não precisa se torturar. Consumir com moderação já será suficiente. Existe evidência de que pequenas quantidades podem até ser benéficas, e próximas dos níveis de sódio de povos paleolíticos que viveram no litoral, onde os alimentos possuem maior concentração deste mineral.
Experimente! Após se adaptar, os alimentos sem ou com pouco sal terão um sabor muito melhor, que estava oculto anteriormente. Será até capaz de dizer, apenas com o paladar, quando um alimento possúi mais sódio naturalmente. Também é uma oportunidade para explorar temperos naturais. A pimenta, por exemplo, realça bastante o sabor e ainda ajuda no emagrecimento.
Cuidado! Em dietas de baixíssimo carboidrato perde-se muita água e a pressão cai, além da insulina ser necessária para os rins não excretarem sódio em excesso. Uma solução improvisada é consumir sal para reter água e aumentar a pressão. Nessas dietas também entram alimentos processados ricos em sal, como bacon industrializado, queijos, embutidos. Para justificar isso, de forma bastante conveniente, defensores dessas dietas ao redor do mundo criaram o mito de que sal seria inofensivo (assim como fizeram com a ideia de consumir gordura saturada indiscriminadamente). A comunidade científica internacional discorda veementemente dessas conclusões, e considera que a esmagadora maioria dos estudos sobre o sal é bastante clara em seus malefícios. Alguns estudos mais recentes se mostraram controversos, mas foram considerados com erros metodológicos graves e irrelevantes para alterar qualquer diretriz nutricional. É exatamente nesses estudos controversos que os poucos defensores do sal se agarram.
Também vale comentar sobre o fenômeno da "gourmetização", que atingiu também o sal de cozinha. Surgiram diversas recomendações sobre sal do Himalaia, o sal marinho e outros sais bonitinhos e com preços bem salgados. Mas não se engane, as quantidades de sódio são exatamente iguais ao sal refinado normal. Pode olhar a tabela nutricional, todos terão 380mg de sódio por grama. O sal refinado contém alguns aditivos químicos, mas as quantidades são insignificantes.
Alimentos industrializados passam perto de dispensar comentários. Que tal unir os malefícios dos grãos refinados, leite, óleos refinados, açúcar refinado e sal em excesso? E ainda acrecentar diversos produtos químicos, para melhorar o sabor, textura, aparência e conservação, de forma completamente indiferente aos efeitos que isso pode ter no corpo de quem os consume?
Se não bastasse, para a felicidade dos fabricantes e dos lucros, frequentemente causam vício e compulsão, levando ao consumo frequente e em excesso. Começaram a ser introduzidos há cerca de 150 anos, coincidindo com o crescimento assustador da obesidade e inúmeras doenças já citadas.
Comida não sai de fábricas e não precisa de lista de ingredientes químicos.
Carne processada foi o centro das atenções quando a OMS divulgou sua relação com câncer. Podemos incluir neste grupo bacon, presunto, hamburguers, nuggets, linguiça, salsicha, etc. O que vai dentro de uma salsicha? Ninguém sabe. Tais alimentos são populares em algumas versões de dietas low-carb, e de fato não prejudicam o emagrecimento para a maioria das pessoas, mas não são Paleolíticos por 3 razões: Excesso de gordura se compararados com carnes frescas, excesso de sal, e aditivos químicos, motivo do comunicado da OMS.
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